Translate

domingo, 31 de janeiro de 2016

(CRÔNICA) TENHO SAUDADES.


Tenho saudade do tempo em que cantávamos musicas evangélicas e não musica gospel.
Tenho saudade do tempo em que os cantores cantavam para louvar a Deus e não para buscar
o sucesso.
Tenho saudade do tempo em que as capas das nossas Bíblias eram pretas, mas as nossas
vestes espirituais eram mais alvas que a neve.
Tenho saudade do tempo em que os evangélicos quase não se envolviam na política, mas
aqueles que o faziam, honravam o nome de Cristo.
Tenho saudade do tempo em que ao ver uma igreja com a placa dizendo ser batista, ela era
realmente batista, metodista, realmente metodista, etc....
Tenho saudade do tempo em que a palavra célula era usada apenas nas áreas médicas e
biológicas.
Tenho saudade do tempo em que apenas aqueles que andaram com Jesus eram considerados
apóstolos.
Tenho saudade do tempo em que os crentes eram encarcerados por pregar o evangelho, e não
por praticar fraudes financeiras.
Tenho saudade do tempo em que o amor ao dinheiro era considerado a raiz de todos os males,
e não o objetivo principal dos crentes.
Tenho saudade do tempo em que ser crente transmitia confiança, e bastava uma palavra, para
qualquer transação ser concretizada.
Tenho saudade do tempo em que “igreja universal” significava os remidos por cristo em todas
as raças tribos e nações.
Tenho saudade do tempo em que os pregadores realmente pregavam a palavra e não faziam
stand up comedy.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

ARTIGO (A MENTIRA)





A mentira está enraizada em nossa cultura, podemos observa-la no cotidiano. Quando assistimos os telejornais podemos perceber as mentiras daqueles que por estar no topo da cadeia de comando deveriam ser o exemplo para os demais, o presidente da república mente, o governador do estado mente, o prefeito mente, os senadores mentem, os deputados federais mentem, os deputados estaduais mentem e, logicamente os vereadores também mentem.

Entretanto apesar de ficarmos indignados com a mentira que nos cerca, não temos o menor pudor em também mentir, quantas vezes ao ver alguém chegar em nossa porta para fazer uma cobrança pedimos para uma criança dizer que não estamos (neste caso além de mentir ensinamos uma criança também a mentir), outras vezes pedimos para a telefonista dizer que estamos em reunião, são muitas as situações em que nos deixamos levar pela mentira.

Jesus declara de forma enfática e clara que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44(), ora. Se o diabo é pai da mentira deduzimos que todos aqueles que praticam a mentira, são por consequência também seus filhos. Devemos ter a consciência de que não basta apenas criticar os mentirosos, precisamos estar atentos em relação a mentira para não sermos envolvidos por ela.

O grande problema da mentira, é a sua dependência de outra mentira, dificilmente será possível ficar apenas com a primeira, teremos que falar a segunda para proteger a primeira, a terceira para proteger a segunda e assim sucessivamente. O correto então é não começar.

A verdade muitas vezes é dolorida, porém como está escrito na Bíblia, ela é sempre libertadora (Jo 8.32), quem fala a verdade sempre será livre e andará de cabeça erguida.

Fale a verdade, nada mais que a verdade.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

CRONICA (UMA LIÇÃO SOBRE A SOBERBA)


Quando era criança, doze anos mais ou menos, digo mais ou menos porque o tempo vais passando e parece surgir uma neblina, uma nevoa nos impedindo de relembrar as datas dos acontecimentos, um fato me ensinou algo muito importante. Com esta idade achamos que podemos tudo, sonhamos ser astronauta, piloto de corrida, comandante do exército e tudo nos é permitido pela imaginação, depois a vida vai nos impondo algumas derrotas e colocamos os pés no chão.


Estudava na E.E.P.G. Pres. Epitácio Pessoa, naquela época não era ensino fundamental e médio, era primeiro e segundo grau, então E.E.P.G queria dizer: Escola Estadual de Primeiro Grau. Nesta escola tínhamos um professor de educação física fantástico, o Luís Pastorelli, havia campeonatos de várias modalidades e o mais concorrido certamente era o de futebol, pois foi exatamente em um desses campeonatos que aprendi algo especial. Havia acontecido um torneio no semestre anterior e meu time arrebatara o troféu, não apenas ganhamos a taça, terminamos invictos, o artilheiro foi do nosso time e tomamos apenas um gol, o meu ego estava nas alturas.

Entretanto um novo certame estava para começar e neste novo campeonato fui sorteado em um time um pouco fraco, principalmente o goleiro, nas aulas de educação física ele tomava muitos gols. Ninguém me elegeu, mas decidi ser o líder da equipe e minha primeira providência foi substituir o goleiro, em um ataque de soberba assumi a função.

Ah o destino, como diz a música ele é cruel e traiçoeiro, chegou o dia da estreia e a primeira bola chutada em direção ao gol passou lenta e sorrateiramente entre as minhas pernas, gol da equipe adversária, não foi um gol qualquer, foi um frango, um peru, um vexame do tamanho da minha petulância.

Os filósofos do cotidiano dizem que tudo que está ruim pode piorar, e piorou, o time não conseguiu empatar e virar o jogo, fomos eliminados.

Porem a vida continua, a tarde fui para escola cabisbaixo motivo de piada nos corredores, chamado de fangueiro e outros nomes impublicáveis, mas o futebol me ensinou uma lição para toda a vida, como diz a Bíblia:  A soberba precede a queda.

Prometi a mim mesmo a partir daquele dia ser bem mais humilde.

 

 

 

 

Eu vejo

Uma estrela brilhando no espaço, Um peixe vagando no mar, Eu, a rosa e o retrato,  Você, a noite e o luar. Um farol, quase apagado, Uma luz ...