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sábado, 9 de julho de 2016

A obediencia agradavel.(artigo)

Falar em obediência em pleno século XXI parece algo totalmente fora de moda, não somos  educados para obedecer, muito pelo contrário, o individualismo é a moda do comportamento humano nestas épocas pós modernas, queremos sempre impor as nossas ideias,  saímos de um teocêntrismo exagerado e entramos no humanismo radical.
 O que podemos dizer é que em nenhum momento Deus exige de nós uma obediência cega, ao contrário, Deus está sempre disponível a nos explicar de maneira simples as questões  impostas pela sua autoridade .O apóstolo Paulo fala em culto racional (Rm 12.1) adoração com inteligência. A fé cega, leva irremediavelmente a obediência cega que resulta em radicalismo religioso. Porém a questão diante de nós é a seguinte: Qual o tipo de obediência agrada ao nosso Deus.
Os israelitas nos tempos do Antigo testamento, com raras exceções, obedeciam a Deus porque tinham medo do castigo, na visão deles o todo poderoso estava a todo tempo esperando um erro para então usar a vara pesada da correção, todavia o problema com este tipo de obediência é o seu prazo de validade, a tendência do nosso medo é diminuir com o passar do tempo, a dor do castigo vai sumindo aos poucos, novas situações são colocadas a nossa frente, e de repente, voltamos a desobediência, o livro de juízes tem vários textos relatando esta situação. (Jz 3.7,12/4.1/6.1/10.6/13.1) era um ciclo interminável, desobediência - castigo - arrependimento - livramento e depois tudo se repetia, desobediência - castigo - arrependimento - livramento.
Existe também um outro tipo de obediência, aquela que tem como objetivo receber uma recompensa pelo próprio ato de obedecer, talvez esta ideia seja a mais difundida nos dias atuais, a teologia da prosperidade esta inserida neste contexto, quanto mais sou obediente a Deus, mais direito tenho nas bênçãos, alguns chegam ate mesmo a exigi-las por causa de seus atos de obediência, A grande dificuldade é que este tipo de atitude bate de frente com a doutrina da soberania, um Deus obrigado a fazer aquilo que eu quero, não é Deus. Pode ser o cara lá de cima, uma força, o arquiteto, mas Deus com certeza não é.
A teologia do medo e a teologia da recompensa podem até encontrar versículos isolados que aparentemente possam lhe dar suporte, mas se fizermos um estudo sério e cuidadoso veremos que são casas construidas sobre a areia.
A obediência verdadeiramente agradável a Deus tem como base o amor, obedeço devido ao amor que tenho por Ele, não pelo medo do castigo ou pela esperança na recompensa, obedeço por que simplesmente amo. As escrituras afirmam que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23) mas não está escrito que o salário da obediência é a vida eterna, ela é dom gratuito de Deus, no livro de  Éfesios, capítulo dois e versículo oito esta escrito que somos salvos pela graça mediante a fé. Se temos que fazer alguma coisa não é graça. Jesus disse aos discípulos " Se vocês me amam, então guardarão os meus mandamentos. (Jo 14.15) Ele não disse " Se vocês não querem ser castigados guardem os meus mandamentos ou então, se querem ser recompensados guardem os meus mandamentos.
Quanto mais amamos a Deus, mais prazer sentimos em obedece-lo, a obediência baseada no amor não é um fardo pesado atado as nossas costas, é um jugo suave e um fardo extremamente leve.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016


(ARTIGO) O PERDÃO. (Mt: 6.12-14)

Vivemos em uma sociedade altamente predadora onde os mais fortes passam como um rolo compressor sobre os mais fracos. A alta competitividade faz com que os erros cometidos por uma pessoa dificilmente sejam esquecidos ou perdoados, e este tipo de comportamento tem afetado de maneira direta e assustadora os relacionamentos, estamos a cada dia  nos aproximando da irracionalidade dos animais. O apóstolo Paulo já previa isto quando escreveu em Gálatas 5.15, que os irmãos da galácia estavam se mordendo e devorando uns aos outros.

Porém se o mundo pós-moderno vive desta maneira e acha normal, o povo de Deus tem a obrigação de procurar viver de forma diferente. Se no Antigo Testamento a lei afirmava ser olho por olho e dente por dente, (Ex: 2.24) No Novo Testamento Jesus veio trazer um novo padrão para direcionar os nossos relacionamentos, um padrão baseado no amor e no perdão. Veja os ensinos de Jesus: Se alguém bater de um lado do seu rosto, ofereça o outro lado (Mt:5.39). Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas (Mt: 5.41). Amai os vossos inimigos (Mt: 5.44).
Jesus no entanto não ficou apenas nas palavras, Ele demonstrou com seu próprio exemplo de vida o valor do perdão ao morrer na cruz para nos salvar.
Mas afinal, o que é o perdão?
De acordo com o dicionário, perdão é remissão de culpa, e para entendermos isso precisamos saber o que quer dizer remissão. Uma das definições para remissão ou remir, é tirar do cativeiro, livrar alguém de alguma pena.
No novo testamento em algumas passagens a  palavra grega usada como perdão é aphiemi, que significa a soltura voluntária de uma pessoa ou coisa sobre a qual alguém tem o controle legal ou real.
Em Mateus no capítulo 6, do versículo 12 até o 14, Jesus fala que se nós não perdoarmos aqueles que nos ofendem, Deus também não nos perdoará.
De acordo com este texto, nós ofendemos a Deus e por isso ficamos preso, mas Ele pela sua infinita misericórdia nos perdoou e nos libertou deste cativeiro, porém se não oferecermos este mesmo perdão, esta mesma liberdade a quem por ofensa esta preso a nós, Deus está desobrigado de seu compromisso conosco.
O perdão é uma ordem de Deus e Ele não nos oferece uma outra alternativa, um plano B que nos livre desta ordem, é imperativo, perdoai. (Lc: 6.37).
É tão importante o perdão que até mesmo as nossas ofertas não são aceitas diante de Deus quando temos problemas não solucionados com outras pessoas. ( Mt: 5.23,24)
A decisão de perdoar não pode ser condicional, muitas pessoas exigem uma mudança de comportamento de quem lhe ofendeu para então liberar o perdão, mas a grande verdade é que o perdão traz um impacto tão profundo na mente do  perdoado,  que na maioria das vezes ele próprio  sente a necessidade de mudar as suas atitudes. Vemos na Bíblia o exemplo de Zaqueu. (Lc: 19.8)
Entretanto precisamos aprender também a necessidade de não apenas oferecer o perdão mas também  ir atrás de quem nós ofendemos e solicitar este perdão.
Quando ofereço o perdão, devo seguir o padrão de Deus, e este padrão consta de três fases distintas:
A primeira fase consta de remover o pecado, a ofensa e pregar  na cruz de Cristo.
Visto que todo pecado antes de ser contra alguém na verdade é contra Deus, e Ele já cravou o nossos pecados na cruz e o removeu, precisamos fazer o mesmo. (Cl: 2.14)
A segunda fase é lançar no mar do esquecimento, segundo a ciência as partes mais profundas dos oceanos chegam até oito mil metros. Vamos fazer uma analogia com o sol, ele está tão distante de nós que os seus raios levam oito minutos para chegar a terra e quando chegam já não tem a intensidade original, do contrário seriamos destruídos. Devemos lançar as ofensas o mais longe de nós para que a dificuldade em relembra-las seja a maior possível, e mesmo quando lembrarmos a sua força será tão fraca que não poderá nos causar nenhum um tipo de dano.
Sofrer de amnésia de amor (Is:43.25)é a terceira fase. Não somos lógicamente um computador onde basta apertar o botão e deletar tudo  que não queremos deixar gravado, mas precisamos pedir a Deus a capacidade sobrenatural de esquecer as mágoas e os dissabores  causados pelos outros contra nós.
Perdoe, o perdão além de ser a vontade de Deus para nossa vida, traz beneficios imensos não apenas as pessoas com quem nos relacionamos mas principalmente a nós mesmos. Pesquisas revelam que o perdão faz bem não somente para a nossa saúde mental, mas até mesmo ao nosso corpo.
O perdão é o óleo dos relacionamentos. Reduz o atrito e faz com que as pessoas se aproximem.
Havenilton dos Reis
Pastor da Igreja Batista Nova Luz  (ABB – Associação Batista Brasileira)
Porto velho - RO

 

 

Eu vejo

Uma estrela brilhando no espaço, Um peixe vagando no mar, Eu, a rosa e o retrato,  Você, a noite e o luar. Um farol, quase apagado, Uma luz ...