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terça-feira, 26 de julho de 2016

Artigo

Deus me aceita como eu sou?
 
Talvez esta frase seja uma das mais usadas nos últimos tempos, principalmente por pessoas ligadas ao movimento LGBT, sempre aplicada para justificar comportamentos totalmente contrários aos princípios bíblicos. Entretanto não existe nas sagradas escrituras nenhum versículo que possa dar uma base teológica para tal afirmação.

O verbo aceitar, de acordo com o dicionário tem o significado de concordar, aprovar alguma atitude ou alguma coisa, caso a frase esteja correta então chegamos a conclusão de que Deus aprova e concorda com qualquer atitude dos seres humanos não importa a sua natureza.

Porém na Bíblia está escrito que Deus estabeleceu alguns princípios e nossa vida deve ser guiada por eles, qualquer atitude contrária a estes princípios será considerada desobediência.

Deus é soberano, e se queremos agradá-lo devemos adaptar a nossa vida e os nossos comportamentos aos parâmetros estabelecido por Ele, a criatura sujeita ao criador, nunca o contrário.

Jesus veio ao mundo exatamente devido fato de que Deus não estava e não está contente com a humanidade, o apóstolo Paulo afirma que “Deus olhando para a terra não viu nenhum justo” (Rm 3.10-12) e “todos pecaram e estão afastado, destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Ele veio para que através da sua pessoa pudéssemos restabelecer o nosso relacionamento e sermos aceitos por Deus (Rm 6.11). Se o pai nos aceita como somos não havia necessidade alguma do sacrifício de Cristo na cruz.

A grande verdade é que Deus não nos aceita como somos, Ele nos recebe como estamos, na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32). O pai recebe o filho da forma como ele está, mas logo em seguida ordena aos empregados que tragam roupas para ele vestir, anel para colocar nos dedos e sandálias para calçar, (Lc 15,22) a partir do momento da acolhida é iniciado o processo de transformação. Todo aquele que se aproxima do pai deve estar disposto a mudanças, o texto afirma que ele “caindo em si” decidiu voltar para o pai, esta decisão foi motivada exatamente pela noção de que situação não estava boa e alguma coisa deveria ser feita.

Deus não me aceita como eu sou, Ele me ama apesar do jeito que sou.




sábado, 9 de julho de 2016

A obediencia agradavel.(artigo)

Falar em obediência em pleno século XXI parece algo totalmente fora de moda, não somos  educados para obedecer, muito pelo contrário, o individualismo é a moda do comportamento humano nestas épocas pós modernas, queremos sempre impor as nossas ideias,  saímos de um teocêntrismo exagerado e entramos no humanismo radical.
 O que podemos dizer é que em nenhum momento Deus exige de nós uma obediência cega, ao contrário, Deus está sempre disponível a nos explicar de maneira simples as questões  impostas pela sua autoridade .O apóstolo Paulo fala em culto racional (Rm 12.1) adoração com inteligência. A fé cega, leva irremediavelmente a obediência cega que resulta em radicalismo religioso. Porém a questão diante de nós é a seguinte: Qual o tipo de obediência agrada ao nosso Deus.
Os israelitas nos tempos do Antigo testamento, com raras exceções, obedeciam a Deus porque tinham medo do castigo, na visão deles o todo poderoso estava a todo tempo esperando um erro para então usar a vara pesada da correção, todavia o problema com este tipo de obediência é o seu prazo de validade, a tendência do nosso medo é diminuir com o passar do tempo, a dor do castigo vai sumindo aos poucos, novas situações são colocadas a nossa frente, e de repente, voltamos a desobediência, o livro de juízes tem vários textos relatando esta situação. (Jz 3.7,12/4.1/6.1/10.6/13.1) era um ciclo interminável, desobediência - castigo - arrependimento - livramento e depois tudo se repetia, desobediência - castigo - arrependimento - livramento.
Existe também um outro tipo de obediência, aquela que tem como objetivo receber uma recompensa pelo próprio ato de obedecer, talvez esta ideia seja a mais difundida nos dias atuais, a teologia da prosperidade esta inserida neste contexto, quanto mais sou obediente a Deus, mais direito tenho nas bênçãos, alguns chegam ate mesmo a exigi-las por causa de seus atos de obediência, A grande dificuldade é que este tipo de atitude bate de frente com a doutrina da soberania, um Deus obrigado a fazer aquilo que eu quero, não é Deus. Pode ser o cara lá de cima, uma força, o arquiteto, mas Deus com certeza não é.
A teologia do medo e a teologia da recompensa podem até encontrar versículos isolados que aparentemente possam lhe dar suporte, mas se fizermos um estudo sério e cuidadoso veremos que são casas construidas sobre a areia.
A obediência verdadeiramente agradável a Deus tem como base o amor, obedeço devido ao amor que tenho por Ele, não pelo medo do castigo ou pela esperança na recompensa, obedeço por que simplesmente amo. As escrituras afirmam que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23) mas não está escrito que o salário da obediência é a vida eterna, ela é dom gratuito de Deus, no livro de  Éfesios, capítulo dois e versículo oito esta escrito que somos salvos pela graça mediante a fé. Se temos que fazer alguma coisa não é graça. Jesus disse aos discípulos " Se vocês me amam, então guardarão os meus mandamentos. (Jo 14.15) Ele não disse " Se vocês não querem ser castigados guardem os meus mandamentos ou então, se querem ser recompensados guardem os meus mandamentos.
Quanto mais amamos a Deus, mais prazer sentimos em obedece-lo, a obediência baseada no amor não é um fardo pesado atado as nossas costas, é um jugo suave e um fardo extremamente leve.


Eu vejo

Uma estrela brilhando no espaço, Um peixe vagando no mar, Eu, a rosa e o retrato,  Você, a noite e o luar. Um farol, quase apagado, Uma luz ...