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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Dia das crianças - temos algo para comemorar? (Artigo)


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O dia das crianças está chegando e as lojas renovam os seus estoques de brinquedos, os grandes shoppings Centers fazem grandes promoções, o comercio fica todo alvoroçado para lucrar com a data. Todavia além do apelo comercial talvez não tenhamos muitos motivos de comemoração.
A evasão escolar continua altíssima (e todos sabemos que sem educação não existe futuro), a violência doméstica, a pedofilia, as drogas e tantas outras coisas assolam as nossas crianças.
A culpa é da sociedade que vive uma hipocrisia completamente absurda, fala-se tanto em melhorar as condições das crianças, mas procuram destruir de forma assustadora e sistemática o local onde os pequenos deveriam encontrar a maior proteção e o melhor abrigo. Será possível salvar um passarinho destruindo o seu ninho? É possível salvar um animal, seja ele de qualquer espécie, destruindo a sua toca? Jamais teremos crianças saudáveis física e emocionalmente se não cuidarmos das famílias.
Casais separados, segundo e até terceiro casamento, mães e pais solteiros, parceiros e parceiras homossexuais criando filhos, tudo isso gera crianças problemáticas que ao chegar à maioridade serão adultos também cheios de problemas.
A Bíblia não é um livro de pedagogia, mas ela traz grandes orientações para a criação de nossos filhos.
1 – Ensinar a criança o caminho que ela deve andar. (Pv 22.6)
2 – Criar com disciplina. (Pv 23.13)
3 – Acompanhar a criança. (Pv 29.15)
4 – Levar até Jesus. (Mc 10.14)
Não adianta retirar a Bíblia das escolas e depois incentivar o seu uso nos presídios.
Dia das crianças, temos realmente alguma coisa para comemorar?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016


(ARTIGO) O PERDÃO. (Mt: 6.12-14)

Vivemos em uma sociedade altamente predadora onde os mais fortes passam como um rolo compressor sobre os mais fracos. A alta competitividade faz com que os erros cometidos por uma pessoa dificilmente sejam esquecidos ou perdoados, e este tipo de comportamento tem afetado de maneira direta e assustadora os relacionamentos, estamos a cada dia  nos aproximando da irracionalidade dos animais. O apóstolo Paulo já previa isto quando escreveu em Gálatas 5.15, que os irmãos da galácia estavam se mordendo e devorando uns aos outros.

Porém se o mundo pós-moderno vive desta maneira e acha normal, o povo de Deus tem a obrigação de procurar viver de forma diferente. Se no Antigo Testamento a lei afirmava ser olho por olho e dente por dente, (Ex: 2.24) No Novo Testamento Jesus veio trazer um novo padrão para direcionar os nossos relacionamentos, um padrão baseado no amor e no perdão. Veja os ensinos de Jesus: Se alguém bater de um lado do seu rosto, ofereça o outro lado (Mt:5.39). Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas (Mt: 5.41). Amai os vossos inimigos (Mt: 5.44).
Jesus no entanto não ficou apenas nas palavras, Ele demonstrou com seu próprio exemplo de vida o valor do perdão ao morrer na cruz para nos salvar.
Mas afinal, o que é o perdão?
De acordo com o dicionário, perdão é remissão de culpa, e para entendermos isso precisamos saber o que quer dizer remissão. Uma das definições para remissão ou remir, é tirar do cativeiro, livrar alguém de alguma pena.
No novo testamento em algumas passagens a  palavra grega usada como perdão é aphiemi, que significa a soltura voluntária de uma pessoa ou coisa sobre a qual alguém tem o controle legal ou real.
Em Mateus no capítulo 6, do versículo 12 até o 14, Jesus fala que se nós não perdoarmos aqueles que nos ofendem, Deus também não nos perdoará.
De acordo com este texto, nós ofendemos a Deus e por isso ficamos preso, mas Ele pela sua infinita misericórdia nos perdoou e nos libertou deste cativeiro, porém se não oferecermos este mesmo perdão, esta mesma liberdade a quem por ofensa esta preso a nós, Deus está desobrigado de seu compromisso conosco.
O perdão é uma ordem de Deus e Ele não nos oferece uma outra alternativa, um plano B que nos livre desta ordem, é imperativo, perdoai. (Lc: 6.37).
É tão importante o perdão que até mesmo as nossas ofertas não são aceitas diante de Deus quando temos problemas não solucionados com outras pessoas. ( Mt: 5.23,24)
A decisão de perdoar não pode ser condicional, muitas pessoas exigem uma mudança de comportamento de quem lhe ofendeu para então liberar o perdão, mas a grande verdade é que o perdão traz um impacto tão profundo na mente do  perdoado,  que na maioria das vezes ele próprio  sente a necessidade de mudar as suas atitudes. Vemos na Bíblia o exemplo de Zaqueu. (Lc: 19.8)
Entretanto precisamos aprender também a necessidade de não apenas oferecer o perdão mas também  ir atrás de quem nós ofendemos e solicitar este perdão.
Quando ofereço o perdão, devo seguir o padrão de Deus, e este padrão consta de três fases distintas:
A primeira fase consta de remover o pecado, a ofensa e pregar  na cruz de Cristo.
Visto que todo pecado antes de ser contra alguém na verdade é contra Deus, e Ele já cravou o nossos pecados na cruz e o removeu, precisamos fazer o mesmo. (Cl: 2.14)
A segunda fase é lançar no mar do esquecimento, segundo a ciência as partes mais profundas dos oceanos chegam até oito mil metros. Vamos fazer uma analogia com o sol, ele está tão distante de nós que os seus raios levam oito minutos para chegar a terra e quando chegam já não tem a intensidade original, do contrário seriamos destruídos. Devemos lançar as ofensas o mais longe de nós para que a dificuldade em relembra-las seja a maior possível, e mesmo quando lembrarmos a sua força será tão fraca que não poderá nos causar nenhum um tipo de dano.
Sofrer de amnésia de amor (Is:43.25)é a terceira fase. Não somos lógicamente um computador onde basta apertar o botão e deletar tudo  que não queremos deixar gravado, mas precisamos pedir a Deus a capacidade sobrenatural de esquecer as mágoas e os dissabores  causados pelos outros contra nós.
Perdoe, o perdão além de ser a vontade de Deus para nossa vida, traz beneficios imensos não apenas as pessoas com quem nos relacionamos mas principalmente a nós mesmos. Pesquisas revelam que o perdão faz bem não somente para a nossa saúde mental, mas até mesmo ao nosso corpo.
O perdão é o óleo dos relacionamentos. Reduz o atrito e faz com que as pessoas se aproximem.
Havenilton dos Reis
Pastor da Igreja Batista Nova Luz  (ABB – Associação Batista Brasileira)
Porto velho - RO

 

 

Eu vejo

Uma estrela brilhando no espaço, Um peixe vagando no mar, Eu, a rosa e o retrato,  Você, a noite e o luar. Um farol, quase apagado, Uma luz ...