Todo dia, à tarde,
quando eu passo,
vejo um velhinho de cabelos brancos,
descansando seu cansaço,
na tábua dura de um banco.
Tudo que ele precisa,
o mundo não sabe,
se alguem sabe,
não se importa.
Alguém que lhe dê carinho,
alguém que o conforte.
Eu queria tanto,
mas não consigo,
a pressa impede,
o tempo passa,
oferecer tudo isto,
ao velho mendigo,
sentado no banco da praça.
Translate
Mostrando postagens com marcador banco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador banco. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 23 de março de 2020
Assinar:
Postagens (Atom)
Eu vejo
Uma estrela brilhando no espaço, Um peixe vagando no mar, Eu, a rosa e o retrato, Você, a noite e o luar. Um farol, quase apagado, Uma luz ...
-
Meu braço esquerdo é torto, nada que me atrapalhe em alguma coisa, aliás, nunca me atrapalhou, mas a verdade é que nem sempre foi assim. A...
-
Quando era criança, doze anos mais ou menos, digo mais ou menos porque o tempo vais passando e parece surgir uma neblina, uma nevoa nos im...