Todo dia, à tarde,
quando eu passo,
vejo um velhinho de cabelos brancos,
descansando seu cansaço,
na tábua dura de um banco.
Tudo que ele precisa,
o mundo não sabe,
se alguem sabe,
não se importa.
Alguém que lhe dê carinho,
alguém que o conforte.
Eu queria tanto,
mas não consigo,
a pressa impede,
o tempo passa,
oferecer tudo isto,
ao velho mendigo,
sentado no banco da praça.
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