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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Os bobos e os espertos. (Artigo)




Minha mãe falava uma frase da qual eu jamais esqueci. “Se não fosse os bobos, os espertos não sobreviveriam” Hoje quando vemos as pessoas sendo enganadas pelos tele evangelistas de plantão oferecendo curas miraculosas, prosperidade total e tantas outras coisas, perguntamos: será que alguém acredita nessas coisas? Será que em pleno século vinte e hum, ainda exista tamanha ingenuidade? A resposta é triste, milhares acreditam, e doam dinheiro para esses picaretas da fé.
Entretanto precisamos fazer outra pergunta: porque elas fazem esse tipo de coisa? Porque caem em tão toscas armadilhas, se a bíblia está disponível para todos, e basta fazer uma pequena pesquisa para descobrir a falsidade das coisas prometidas pelos falsos pastores, bispos e apóstolos televisivos.
A resposta é muito simples, o homem sempre procura o caminho mais fácil, aquele que parece mais atraente, observa a embalagem mas esquece de verificar o conteúdo. O caminho oferecido por Jesus não é uma trajetória atraente, porque passa necessariamente pela negação de si mesmo, pela renuncia, e principalmente pela cruz(Lc 9.23), por isso a busca incessante por atalhos espirituais, campo fértil para os mercadores de ilusões.
Os falsos profetas oferecem para as pessoas aquilo que elas querem ouvir, não aquilo que precisam ouvir. Podemos ver na palavra de Deus uma história muito parecida. Quando o rei acabe estava se preparando junto com o rei Josafá para sair em guerra contra os siros, ouviu exatamente o que o seu coração almejava e não gostou ao receber da parte do profeta Micaías uma profecia completamente diferente, preferiu a mentira, saiu para a batalha e a derrota foi total (II Cr 18.1-34).
O resultado que as pessoas recebem ao seguir esse tipo de liderança e acreditar nesse tipo de mensagem, é a desilusão total, milhares enganados caminhando apressadamente para o inferno.
Precisamos urgentemente pregar o verdadeiro evangelho, como disse o apóstolo (verdadeiro) Paulo, em tempo e fora de tempo (II Tm 4.2), essa é a responsabilidades das denominações e dos lideres que procuram ensinar a verdade. 

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sábado, 7 de janeiro de 2017

O ladrão na cruz.(artigo)

Quero falar acerca de um homem sobre o qual a palavra de Deus não revela quase nada, aliás, apenas o evangelho de Lucas relata de forma mais abrangente este acontecimento, Marcos, Mateus e João não falam quase nada, o que sabemos é que ele era um ladrão, um marginal, vivia a margem da lei, não se encaixava nas normas da sociedade, entretanto Jesus durante o seu ministério aqui na terra sempre teve esse tipo de pessoa por perto, inclusive muitas vezes foi duramente criticado por causa disso. Temos como exemplo, Zaqueu, o coletor de impostos, figura tão odiada pelos Judeus, por causa de sua desonestidade. Os leprosos, abandonados para morrerem sozinhos. A mulher flagrada em pleno ato de adultério, e muitos outros casos.
Este homem era um ladrão, ele mesmo admite que era um criminoso (Lc 23.41) ele sabe que não escolheu a estrada principal da vida, seguiu por atalhos, escolheu viver perigosamente, e sabemos que nossas escolhas definem o nosso futuro.
Mas ali na cruz, no alto da colina, olhando a multidão a sua volta, ele relembra toda a sua vida como um filme em flash back, a sua infância, o pai, a mãe, os irmãos, as aulas na sinagoga, as viagens anuais até Jerusalém, tudo que aprendeu com os rabinos, a história de seu povo, Abraão, Isaque, Jacó, tudo está ali muito vivo em sua memória.
A pergunta que ele faz para si mesmo, é quando foi que as coisas começaram a desandar, em que momento, lá traz, no passado, ele começou seguir o que era errado, em que instante ele começou a sair da estrada direita para seguir os atalhos, quem foi a pessoa que o induziu a tomar as primeiras decisões erradas, de quem é a culpa, porque não o impediram quando ainda havia a possibilidade de um recomeço, porque, porque, porque. Ele tem um monte de perguntas girando na sua cabeça.
Mas ele sabe a resposta, ele é o único culpado pelos erros, sempre houve a segunda opção, Deus muitas vezes lhe falou tal como falou a Caim (Gn 4.6), mas ele sempre ignorou a voz do todo poderoso.
Agora chegou o fim, restam poucas horas, ou talvez minutos, em breve a sua vida vai acabar, ele sente a fraqueza tomar conta do seu corpo, não adianta gritar, não adianta espernear, está em um beco sem saída, sabe que vai morrer. Então ele para de olhar a multidão, e olha ao seu lado, ali está Jesus, o galileu, o nazareno, aquele que curou tantas pessoas, de tantas doenças, cegos, coxos, mudos, aleijados, dizem que até ressuscitou os mortos, a sua fama corria por toda a região, mas porque alguém tao conhecido por fazer o bem está sendo crucificado, uma pergunta completamente sem respostas.
Entretanto quando ele olha um pouco mais além, ele vê um velho companheiro de crimes, na mesma situação, esperando a morte, pendurado em uma cruz, enquanto ele pensa, o outro fala, resmunga, reclama, critica, desafia Jesus, você não é o Cristo? Não fez tantos milagres? Salve-se a si mesmo e a nós! Coitado, talvez a mente não esteja mais funcionando direito, ou talvez a ficha não tenha caído, como escapar de tal terrível situação? Como fugir? Não há escapatória.
O que mais o incomoda é o silêncio de Jesus, ele não reage, não se defende, ofendido duramente não abre a sua boca, nada a dizer, nada a declarar.
Quando olha para cima, ele percebe o que está escrito na cruz de Jesus, “ rei dos Judeus” mas ele recorda de ouvir Jesus dizer que o reino dele não era desse mundo.
Será que ainda há uma saída? Talvez nesta vida não seja possível, mas quem sabe na outra?
E se Jesus for realmente o filho de Deus, e se ele for realmente o messias prometido, aquele de quem os profetas tanto falaram? A ovelha muda levada para o matadouro.
Agora ele recorda o que aprendera na infância, e de repente a sua mente se abre, tudo fica claro, tudo fica compreendido, ele está ao lado do rei dos reis, do senhor dos senhores, do redentor tão esperado por Israel.
Então em um ato de resignação e fé, exclama: Jesus lembra te de mim quando entrares no teu reino.
Mas será que ainda há uma esperança? Será que depois de uma vida inteira de pecado, ainda há alguma chance? Pode ele que tantas vezes tapou os ouvidos para não ouvir a voz de Deus ainda ser perdoado?
A resposta de jesus retira um peso imenso de suas costas e traz um alívio imensurável.
Hoje mesmo estarás comigo no paraíso.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Dia das crianças - temos algo para comemorar? (Artigo)


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O dia das crianças está chegando e as lojas renovam os seus estoques de brinquedos, os grandes shoppings Centers fazem grandes promoções, o comercio fica todo alvoroçado para lucrar com a data. Todavia além do apelo comercial talvez não tenhamos muitos motivos de comemoração.
A evasão escolar continua altíssima (e todos sabemos que sem educação não existe futuro), a violência doméstica, a pedofilia, as drogas e tantas outras coisas assolam as nossas crianças.
A culpa é da sociedade que vive uma hipocrisia completamente absurda, fala-se tanto em melhorar as condições das crianças, mas procuram destruir de forma assustadora e sistemática o local onde os pequenos deveriam encontrar a maior proteção e o melhor abrigo. Será possível salvar um passarinho destruindo o seu ninho? É possível salvar um animal, seja ele de qualquer espécie, destruindo a sua toca? Jamais teremos crianças saudáveis física e emocionalmente se não cuidarmos das famílias.
Casais separados, segundo e até terceiro casamento, mães e pais solteiros, parceiros e parceiras homossexuais criando filhos, tudo isso gera crianças problemáticas que ao chegar à maioridade serão adultos também cheios de problemas.
A Bíblia não é um livro de pedagogia, mas ela traz grandes orientações para a criação de nossos filhos.
1 – Ensinar a criança o caminho que ela deve andar. (Pv 22.6)
2 – Criar com disciplina. (Pv 23.13)
3 – Acompanhar a criança. (Pv 29.15)
4 – Levar até Jesus. (Mc 10.14)
Não adianta retirar a Bíblia das escolas e depois incentivar o seu uso nos presídios.
Dia das crianças, temos realmente alguma coisa para comemorar?

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O cristão e a política.(artigo)

O cristão e a politica.
A cada dois anos o Brasil todo fica agitado com a realização das eleições, as ruas ficam cheias de placas com propagandas de candidatos, o horário politico começa na televisão e no rádio, e a internet nos últimos tempos se tornou o palco de divulgação também muito usado. Surge então ou ressurge uma velha pergunta: Deve o cristão se envolver na politica?
Podemos afirmar que existe basicamente três tipos de reação dos cristãos quando o assunto é politica.
1 – Cristão alienado – não se envolve e não sabe nada sobre politica, não é capaz de dizer até mesmo em quem votou nas últimas eleições, porque pegou o papel no chão quando estava a caminho da seção eleitoral.
2 – Cristão envolvido – faz campanha para determinado candidato, quer levar ele na igreja e tem a ideia de que os evangélicos são melhores políticos que os outros.
3 – Cristão cidadão – procura informações sobre o candidato antes de votar, não vota em corruptos, não vende o seu voto e vota de acordo com a capacidade do politico, observando também os seus posicionamentos nas questões éticas e morais
A palavra de Deus em nenhuma parte revela alguma proibição sobre a participação de cristãos nos assuntos políticos, entretanto precisamos entender que nem todos estão preparados para tal coisa.
Muitos que se dizem crentes não podem participar até mesmo de competições esportivas, porque perdem o equilíbrio e acabam pecando.
O apóstolo Paulo afirma que todas as coisas me são lícitas mas nem todas são convenientes,(I Cor 10.23) cada um sabe ou pelos menos deveria saber em que nível está a sua maturidade espiritual, quando Timóteo foi orientado a fugir das paixões da mocidade(IITm 2.22), e todos nós sabemos que a principal paixão da mocidade é o sexo, ninguém está dizendo a ele que o sexo é pecado ou que ele deve se tornar alguém assexuado, o que se está dizendo é: não se coloque em situação de risco.
As nossas atitudes devem ser sábias e equilibradas, precisamos tomar cuidado e acima de tudo ser submissos a Deus, pertencemos a duas pátrias, (Fp 3.20) uma terrestre e outra celeste mas não devemos esquecer que a celeste vem sempre em primeiro lugar.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Artigo

Deus me aceita como eu sou?
 
Talvez esta frase seja uma das mais usadas nos últimos tempos, principalmente por pessoas ligadas ao movimento LGBT, sempre aplicada para justificar comportamentos totalmente contrários aos princípios bíblicos. Entretanto não existe nas sagradas escrituras nenhum versículo que possa dar uma base teológica para tal afirmação.

O verbo aceitar, de acordo com o dicionário tem o significado de concordar, aprovar alguma atitude ou alguma coisa, caso a frase esteja correta então chegamos a conclusão de que Deus aprova e concorda com qualquer atitude dos seres humanos não importa a sua natureza.

Porém na Bíblia está escrito que Deus estabeleceu alguns princípios e nossa vida deve ser guiada por eles, qualquer atitude contrária a estes princípios será considerada desobediência.

Deus é soberano, e se queremos agradá-lo devemos adaptar a nossa vida e os nossos comportamentos aos parâmetros estabelecido por Ele, a criatura sujeita ao criador, nunca o contrário.

Jesus veio ao mundo exatamente devido fato de que Deus não estava e não está contente com a humanidade, o apóstolo Paulo afirma que “Deus olhando para a terra não viu nenhum justo” (Rm 3.10-12) e “todos pecaram e estão afastado, destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Ele veio para que através da sua pessoa pudéssemos restabelecer o nosso relacionamento e sermos aceitos por Deus (Rm 6.11). Se o pai nos aceita como somos não havia necessidade alguma do sacrifício de Cristo na cruz.

A grande verdade é que Deus não nos aceita como somos, Ele nos recebe como estamos, na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32). O pai recebe o filho da forma como ele está, mas logo em seguida ordena aos empregados que tragam roupas para ele vestir, anel para colocar nos dedos e sandálias para calçar, (Lc 15,22) a partir do momento da acolhida é iniciado o processo de transformação. Todo aquele que se aproxima do pai deve estar disposto a mudanças, o texto afirma que ele “caindo em si” decidiu voltar para o pai, esta decisão foi motivada exatamente pela noção de que situação não estava boa e alguma coisa deveria ser feita.

Deus não me aceita como eu sou, Ele me ama apesar do jeito que sou.




sábado, 9 de julho de 2016

A obediencia agradavel.(artigo)

Falar em obediência em pleno século XXI parece algo totalmente fora de moda, não somos  educados para obedecer, muito pelo contrário, o individualismo é a moda do comportamento humano nestas épocas pós modernas, queremos sempre impor as nossas ideias,  saímos de um teocêntrismo exagerado e entramos no humanismo radical.
 O que podemos dizer é que em nenhum momento Deus exige de nós uma obediência cega, ao contrário, Deus está sempre disponível a nos explicar de maneira simples as questões  impostas pela sua autoridade .O apóstolo Paulo fala em culto racional (Rm 12.1) adoração com inteligência. A fé cega, leva irremediavelmente a obediência cega que resulta em radicalismo religioso. Porém a questão diante de nós é a seguinte: Qual o tipo de obediência agrada ao nosso Deus.
Os israelitas nos tempos do Antigo testamento, com raras exceções, obedeciam a Deus porque tinham medo do castigo, na visão deles o todo poderoso estava a todo tempo esperando um erro para então usar a vara pesada da correção, todavia o problema com este tipo de obediência é o seu prazo de validade, a tendência do nosso medo é diminuir com o passar do tempo, a dor do castigo vai sumindo aos poucos, novas situações são colocadas a nossa frente, e de repente, voltamos a desobediência, o livro de juízes tem vários textos relatando esta situação. (Jz 3.7,12/4.1/6.1/10.6/13.1) era um ciclo interminável, desobediência - castigo - arrependimento - livramento e depois tudo se repetia, desobediência - castigo - arrependimento - livramento.
Existe também um outro tipo de obediência, aquela que tem como objetivo receber uma recompensa pelo próprio ato de obedecer, talvez esta ideia seja a mais difundida nos dias atuais, a teologia da prosperidade esta inserida neste contexto, quanto mais sou obediente a Deus, mais direito tenho nas bênçãos, alguns chegam ate mesmo a exigi-las por causa de seus atos de obediência, A grande dificuldade é que este tipo de atitude bate de frente com a doutrina da soberania, um Deus obrigado a fazer aquilo que eu quero, não é Deus. Pode ser o cara lá de cima, uma força, o arquiteto, mas Deus com certeza não é.
A teologia do medo e a teologia da recompensa podem até encontrar versículos isolados que aparentemente possam lhe dar suporte, mas se fizermos um estudo sério e cuidadoso veremos que são casas construidas sobre a areia.
A obediência verdadeiramente agradável a Deus tem como base o amor, obedeço devido ao amor que tenho por Ele, não pelo medo do castigo ou pela esperança na recompensa, obedeço por que simplesmente amo. As escrituras afirmam que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23) mas não está escrito que o salário da obediência é a vida eterna, ela é dom gratuito de Deus, no livro de  Éfesios, capítulo dois e versículo oito esta escrito que somos salvos pela graça mediante a fé. Se temos que fazer alguma coisa não é graça. Jesus disse aos discípulos " Se vocês me amam, então guardarão os meus mandamentos. (Jo 14.15) Ele não disse " Se vocês não querem ser castigados guardem os meus mandamentos ou então, se querem ser recompensados guardem os meus mandamentos.
Quanto mais amamos a Deus, mais prazer sentimos em obedece-lo, a obediência baseada no amor não é um fardo pesado atado as nossas costas, é um jugo suave e um fardo extremamente leve.


sábado, 30 de abril de 2016

REPENSANDO A FAMILIA (artigo)


Ef 2.1-3,11,12

A família é a fonte da vida, berço da fé, é o lugar onde a personalidade e o caráter do ser humano é construído. Hoje, mais do que em outros tempos, a família precisa ser repensada e valorizada. A crise passa pela mudança de época e pelos novos desafios culturais e religiosos. Aparecem grupos que pretendem impor para a sociedade novos conceitos e modelos de família totalmente contrários aos preceitos ensinados nas escrituras.

I - Família é projeto de Deus. (Gn 2.18-24)

A – Para perpetuação da espécie. (Gn 4.1)
1 – Apesar de a medicina ter criado outros meios de reprodução, o meio natural é através do contato homem/mulher.

a – em um mundo homossexual como haverá reprodução.
B – Para satisfação sexual do homem e da mulher.

1 – O sexo e a sexualidade foram criados por Deus.
a – os nossos impulsos sexuais (divinos) devem ser satisfeitos dentro do casamento.

C- Para o desenvolvimento saudável do ser humano.
1 – É dentro da família que o ser humano pode crescer e se desenvolver de forma satisfatória e saudável.

 
II – A família tem um inimigo. (I Pd 5.8)
O diabo ,trabalha contra o casamento de varias formas.

A – Desvalorizando o casamento.
1 – O diabo tem lutado para desvalorizar o casamento.

a – através da mídia.
b – através dos cientistas.

c – através dos políticos.
B – Banalizando o sexo.

1 – a nossa sociedade é uma sociedade pornográfica.
a – filmes, novelas, revistas, propagandas, internet.

b – sexo pago.
C – Pessoas com problemas de desenvolvimento de caráter.

1 – Famílias desestruturadas geram pessoas desestruturadas.
as – homossexuais, pedofilos, bandidos, etc.

 
III – Família é para toda vida. (Mt 19.4-6)
A – Cuidado ao escolher.

1 – Não escolha apenas pela aparência.
2 – Não escolha pela condição financeira.

3 – Não escolha apenas pela atração física.
B – Cuidado ao conviver.

1 – Respeite.
2 – Ame.

3 – Regue o amor a cada dia.
C – Nunca dissolver.

1 – Retire a palavra separação do seu vocabulário familiar.

quarta-feira, 30 de março de 2016

AS ÚLTIMAS COISAS (estudo bíblico)


I – A volta de Jesus, o arrebatamento. (I cor 15.51-57/Jo 14.1-3)
A – Ninguém sabe à hora. (Mt 24.42)
- Porém todas as profecias já foram cumpridas.
- A primeira fase será invisível. (I Ts 4.16,17)
- A segunda fase, após a tribulação, será visível, todo olho verá. (Ap 1.7)

II – A tribulação. (Mt 24.15-22)
A – A sua duração será de sete anos. (Dn 9.24,25)
- Começará logo após a primeira volta de Cristo.
- Israel fará um acordo com o anticristo. (Dn 9.27)
- Depois de três anos e meio o acordo será quebrado. (Dn 9.27)
- Todos terão a marca da besta. (Ap 13.16-18)
- O anticristo (governo mundial) levará todos os exércitos contra Israel. (Zc 14.3)

III – O milênio. (Ap 20.1-6)
A – Transformações na natureza.
- O monte das oliveiras será fendido ao meio. (Zc 14.4)
- Sairá um rio de Jerusalém que entrará no mar morto, as águas do mar se tornarão saudáveis. (Ez 47.1-12)
- Não haverá mais animais ferozes. (Is 11.6-9)
- Não se sofrerá com o dia e nem com a chuva. (Is 4.5-6)
B – Condições econômicas e sociais.
- Prosperidade total. (Is 30.23-26)
- Justiça perfeita. (Is 32.1)
- Educação para todos. (Is 54.13)
C – Condições políticas.
- Jesus Cristo rei supremo. (Zc 14.9)
- Monarquia absolutista. (Ap 19.15)
- Jerusalém será a capital do mundo. (Mq 4.2)
- Os salvos participarão desta administração. (Ap 20.6)
- O diabo estará preso. (Ap 20.3)

IV – Os juízos dos salvos.
A – Tribunal de Cristo. (II Cor 5.10)
- Não é para salvação, pois o crente já tem a sua salvação. (Jo 5.24/Rm 8.1)
- Cristo recompensará cada crente segundo as suas obras.
- Nossas obras passarão pelo teste do fogo. (I Cor 3.10-13) os olhos de Cristo são como chamas de fogo. (Ap 1.14)
- Receberemos coroas.
1 – incorruptível. (I Cor 9.25)
2 – De justiça. (II Tm 4.8)
3 - Da vida. (Tg 1.12/Ap 2.10)
4 – Da Glória(I Pd 5.40)
 participaremos da administração no reino milenar de Cristo como recompensa também. (Ap 20.4)

V – O juízo do grande trono branco. (Jo 5.28,29/Ap 20.11-13)
A - Serão salvos aqueles que tiverem os seus nomes escritos no livro da vida, mas nenhuma destas pessoas terá os seus nomes escritos no livro, e serão lançadas no inferno junto com o diabo e seus a anjos. (Ap 20.15)

VI – O destino dos salvos.
A – Existe um estado intermediário de descanso enquanto aguardam a ressurreição, não é ainda o lugar definitivo, observe o que Jesus disse ao ladrão da cruz. “Hoje estarás comigo no paraíso. (Lc 23.43)
B – Depois da ressurreição, segue o juízo sobre as obras para recebimento de galardões. (II Cor 5.10/I cor 3.10-15)
C – Ao fim do milênio descerá do céu a nova Jerusalém, o lar final dos remidos. (Ap 21)
VI – O destino dos ímpios.
A – O destino dos ímpios é estar para sempre separados de Deus e sofrer eternamente no inferno. (Ap 20.15)
1 – O inferno é um lugar de sofrimento. (Ap 20.10)
2 – Inquietação. (Lc 16.24)
3 – desespero. (Pv 11.7/Mt 25.41)
- As pessoas que já morreram sem Cristo, não estão ainda no lugar definitivo, onde ficarão eternamente, mas já estão separados de Deus. Observe a historia do rico e Lazaro. (Lc 16.19-31)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


terça-feira, 1 de março de 2016

Artigo


Os Cortadores de orelhas.

Jesus sabendo a aproximação da sua hora e sentindo que brevemente seria preso pelos lideres judaicos pede para os seus discípulos que desta vez diferente das outras, deveriam eles levar alem da bolsa também espadas, não com a finalidade de atacar, explicou a todos, era simplesmente para cumprir a profecia. Pedro, impulsivo como era, ao perceber a injustiça feita ao seu mestre sacou da espada e precipitadamente cortou a orelha de um funcionário do sumo sacerdote chamado Malco, o mestre mostrou claramente a sua discordância em relação a tal atitude e rapidamente fez o seu ultimo milagre antes da crucificação curando o ferimento.

Entretanto passado mais de dois mil anos, percebemos muita gente com o nome de evangélico também desembainhando as suas espadas e procurando a todo custo supostamente cortar as orelhas dos inimigos e defender Jesus, talvez o pastor Silas Malafaia seja o principal destes defensores, televisão, rádio, jornais, e as mídias sociais são as trincheiras mais usadas nesta insana guerra.

Todavia ao lermos as escrituras sagradas percebemos claramente que não há nenhum versículo autorizando este tipo de ação, em Mt 5.11 e Lc 6.22 Jesus afirma que felizes são aqueles que forem perseguidos e insultados por causa do seu nome e em At 5.41, está escrito sobre a felicidade dos apóstolos depois de sofrer açoites, felizes porque foram considerados dignos de serem humilhados por causa do nome de Cristo.

A história mostra claramente o perigo do radicalismo em defesa do cristianismo, toda vez que isto aconteceu, infelizmente o efeito foi exatamente o contrário. A igreja do primeiro ao terceiro século procurou simplesmente pregar o evangelho e sofrendo todo tipo de perseguições permaneceu fiel, corremos o risco de ficarmos tão obcecados por esta suposta defesa do evangelho e no final agirmos da mesma maneira daqueles a quem criticamos.

Jesus não precisa de cortadores de orelhas, o desejo Dele é que pregamos o evangelho a todas as pessoas levando as boas novas de salvação.

Enquanto gastamos tempo, dinheiro e energia comprando espadas para cortar orelhas, pessoas estão morrendo sem ouvir falar de cristo.
Havenilton dos Reis

 

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Artigo

Adoração a quem...?
                                                                                                                                           por Allan Reis

É comum ao entrarmos no consultório de um médico ou escritório de um advogado ou de qualquer outro profissional que suou a camisa para conseguir sua profissão vermos estampado na parede o seu diploma como prova do seu conhecimento, como um troféu de sua conquista e lembrança do árduo trabalho para chegar até a sua profissão.

Em Hebreus 11, guardadas as devidas proporções, existe algo semelhante. O autor expõe os grandes heróis da fé, gigantes na experiência com Deus. Todos realizaram feitos fantásticos conforme lemos no versículo 32: “Que mais direi? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros”. Desses grandes heróis que o autor não tinha tempo para falar há muitas histórias interessantes, dentre elas, quero destacar a história de Gideão e chamá-los para uma breve reflexão.

Depois de derrotar os Midianitas com apenas 300 homens (menos de 1% do exército inicial), sem utilizar a espada (trombetas em uma das mãos e tochas acesas na outra - Juízes 7. 17- 22) os israelitas disseram a Gideão: “Reine sobre nós, você, seu filho e seu neto, pois você nos libertou das mãos de Midiã" (Juízes 8.22). É importante recordar que nunca houvera um rei sobre Israel, apenas Juízes que o Senhor convocava para liderar o povo. Apesar de grande tentação Gideão respondeu de modo enfático "Não reinarei sobre vocês, nem meu filho reinará sobre vocês. O Senhor reinará sobre vocês” (Juízes 8. 23). Quantos teriam pedido um tempo para analisar a situação? Quantos diriam que iriam orar para saber a vontade de Deus? Quantos teriam aceitado prontamente o clamor do povo? Quantos teriam se encantado pela glória do poder e do dinheiro e se rendido ao apelo da nação? E eu como teria reagido? E você?

A sequência do texto nos traz uma surpresa. “Só lhes faço um pedido: que cada um de vocês me dê um brinco da sua parte dos despojo ... Eles responderam: De boa vontade os daremos a você! Gideão usou o ouro para fazer um manto sacerdotal, que ele colocou em sua cidade, em Ofra” (Juízes 8. 24-27). Gideão não queria esquecer a vitória miraculosa que o Senhor lhe conferira, ele não queria esquecer que um dia escutou a voz de Deus, atendeu e o Senhor realizou maravilhas por seu intermédio. Gideão queria um troféu para a sua conquista. Como conseqüência “todo o Israel prostituiu-se, fazendo dele objeto de adoração; e veio a ser uma armadilha para Gideão e sua família” (Juízes 8. 27).

Aquele povo passou a adorar a vitória e não Aquele que concedeu a vitória! Todos os cristãos correm o risco de fazer o mesmo que os contemporâneos de Gideão, ao invés de adorar o Doador da benção, adorar a benção, ao invés de adorar Aquele que deu o talento da música adorar o músico (o artista) ou o pastor bem sucedido ou qualquer outra vitória que venha de Deus!
Oremos para que as palavras do Senhor a Gideão ecoem para sempre em nossos corações “A fim de que Israel não se orgulhe contra mim, dizendo que a sua própria força o libertou” (Juízes 7. 2). Que o Senhor nos ensine a lidar com o sucesso e não permita que o ditado judaico “a alegria é ótima companhia e péssima professora” seja uma realidade nas nossas vidas.
 
Publicado originalmente no Blog: allanreis.blogspot.com (usado com permissão)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016


(Crônica) UM PECADO AO CAIR DA TARDE.

I Sm 11.1-4

A refeição foi boa, a mesa farta, diversos tipos de alimento, o rei estava satisfeito, a cada dia os cozinheiros do palácio se esmeravam em fazer o melhor, depois aquele sono gostoso, ele precisava descansar, dormir até o cair da tarde. Quando levantou não tinha absolutamente nada para fazer, o exército estava em guerra muito distante dali Joabe o seu general cuidava de tudo, não havia ministros para tratar de nenhum assunto nem assessores precisando de nada.

Ah o ócio, o tédio, a preguiça, nenhum trabalho, nada que precisasse de sua atenção, ele sobe até o terraço e observa a cidade, homens passam de um lado para o outro, crianças brincam nas ruas próximas, tudo parece se mover em câmera lenta, o tempo passa devagar, perdido em seus pensamentos o rei caminha para lá e para cá.

Entretanto em uma casa um pouco distante do palácio real uma mulher está se banhando, ela é linda, o corpo chama a atenção, por descuido ou talvez pelo desejo de se mostrar ela está ao alcance dos olhares reais. O desejo dos olhos a cobiça da carne desperta nele a vontade de tê-la em seus braços, do pensamento a ação é apenas um passo, convocada ao palácio ela não hesita, joga fora os princípios, a moral e até mesmo as leis de Deus, afinal melhor que ser esposa de um soldado é ser esposa do próprio rei.

Então a lascívia, a luxuria e a falta de domínio próprio se unem a ganancia, a traição e a cobiça e dão à luz a um outro pecado, ele também horroroso e cruel , o adultério.

Eu vejo

Uma estrela brilhando no espaço, Um peixe vagando no mar, Eu, a rosa e o retrato,  Você, a noite e o luar. Um farol, quase apagado, Uma luz ...